Não quero deixar de partilhar este vídeo convosco. Tentarei sempre que possível deixar por aqui "algo" que nos agite, nos leve a reflectir, mas que não nos deixe indiferentes, especialmente a nós educadores que diariamente interagimos com crianças e queremos que TODAS cresçam felizes. O repto alarga-se a todos os visitantes deste blog, quer sejam apoiantes da LISTA B, LISTA A ou simplesmente apoiantes da EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA. Assistam ao vídeo, reflictam e se acharem por bem comentem.
Bom dia e já agora bom fim-de-semana.
Bom dia e já agora bom fim-de-semana.
Glicéria, obrigada por partilhares este vídeo (que não conhecia). Sem dúvida que agitou, aliás deixou-me mesmo inquieta, sem saber muito bem o que comentar e com necessidade de reflectir e trocar reflexões. Não me deixou sem palavras... deixou-me com muitos pontos de interrogação daqueles que vêm seguidos de exclamação.
ResponderEliminarTalvez noutra altura consiga fazer um comentário mais "consistente"... por agora gostava de ouvir opiniões de quem por aqui passa, pois este vídeo merece "discussão".
Representações...
ResponderEliminarRepresentações sociais que confundem, baralham, incomodam...
E nós, profissionais de educação, não nos podemos, pura e simplesmente, alhear desta realidade.
Apesar da forte influência social (comunitária, mediatizada, cultural...) temos de ser capazes de "ver mais além"...
E cada um de nós tem de ser capaz de lutar contra estes condicionalismos. Sejam de raça, de credo, de género...
O que fazemos, fazemos bem, mas isso não implica deixar de estar atento...
Obrigado Glicéria por nos pores a pensar (mais uma vez!).
Henrique
"Em tempos que já lá vão", quando me levaram a um doutoramento que não tinha intenções de fazer e que não concluí, o meu trabalho empírico foi este mesmo: identificar através de entrevistas as crianças, as suas concepções sobre a diferença, no caso de género e de cor de pele, num processo muito semelhante ao do vídeo.
ResponderEliminarAs respostas foram - para mim - surpreendentes!
Os resultados apontavam para uma realidade à qual os educadores são, muitas vezes, daltónicos.
Como é que crianças tão pequenas, muitas delas acabadas de chegar do meio familiar, têm já tão "entranhados" preconceitos raciais e papéis sociais estereotipados do homem de da mulher?
Após o levantamento inicial passei à fase de intervenção, que foi feita em torno de histórias infantis, muitas delas criadas propositadamente para esse objectivo.
E o que é certo é que essa intervenção resultou, gerando novas percepções por parte das crianças.
Acredito, pois, que muito passa pelo papel do educador, pela sua própria sensibilidade à diferença, através de uma educação para a diversidade que não oculte as diferenças, antes as torne em potencial para a mudança e melhoria.
Boas reflexões!
Bjs, Juca