…Poder pensar, e fazê-lo reflectindo em conjunto. E merecemos também poder fazer perguntas e manifestar perplexidades. Como estas:
Será que é só para alguns isto, esta possibilidade, renovada pela vida fora (atentemos na actualidade: estamos a viver a era do ser humano aprendente e construtor do seu conhecimento ao longo da totalidade do seu tempo de vida!), de edificar um percurso em que, naturalmente, vamos (TODOS) podendo construir - e tendo, consequentemente, para apresentar - as ”tais provas dadas”? Construir este caminho é ou não um direito inalienável de todos… sim ou não? E será que “ser pessoa com provas dadas” é algo de inato, como marca característica de nascença, halo carismático, iniciático, a que apenas alguns têm, poderosamente, acesso e privilégios de utilização? Porquê?
Será que o conceito de que “todos merecemos ter as mesmas oportunidades” só é válido para os “nossos meninos”? Afinal, o que querem dizer as palavras, o que sentimos, quando as lemos e as ouvimos, sobre a sintonia que têm com o “que vai na alma das gentes”?
Tem sido notado por aí (em grande parte nos comentários que vão aparecendo em blogues e acções de campanha), que uma das listas candidatas aos órgãos sociais da APEI representa a "continuidade", a "confiança", a “permanência", o "bom trabalho" e que a outra lista representa a "mudança", a "insegurança", o "desconhecimento"...
Esta adjectivação, estamos em crer, tem sido definida e apresentada por pessoas que não têm acompanhado a vida da Associação nos últimos anos.
Se é certo que uma das listas apresenta um conjunto de pessoas que militam nos órgãos sociais actualmente eleitos, também não é menos verdade que uma parte importante dos "candidatos" da outra lista tem prestado, de forma activa e voluntária, uma colaboração intensa com a Associação, contribuindo para o valor, prestígio e pertinência que lhe reconhecemos quando, nos dias de hoje, nos referimos a ela.
A ver:
A São Bracons foi elemento eleito de uma anterior Direcção (onde, por exemplo, se observou um dos maiores crescimentos - em número de associados - da APEI) e contribuiu, activamente, para permitir um conjunto de dinâmicas que serviram de base a decisões associativas mais próximas, como seja a organização de dois Encontros Nacionais;
O Paulo Fernandes foi o primeiro Delegado eleito da Delegação Norte, tendo estado no grupo de profissionais que desenvolveu os esforços para que existisse uma primeira estrutura, germe da necessária descentralização. Nessa qualidade, realizou um “sem número” de acções de divulgação em zonas do interior nortenho, onde a APEI ainda nunca tinha chegado. Participou no projecto “O meu brinquedo..." como formador e também no primeiro estudo nacional sobre “Desenvolvimento de competências em educação pré-escolar", que esteve na génese das Brochuras da Matemática, Linguagem Oral e abordagem à escrita….
O Henrique Santos foi membro de duas anteriores Direcções, tendo estado na alteração de procedimentos administrativos e logísticos que permitiram, por exemplo, um crescimento sustentado da acção da Associação - alterações estatutárias, alteração dos processos de quotização, etc.) e foi também co-autor do projecto "O Meu Brinquedo é um livro" - agora "Crescer a ler" -, sem contar com a participação nos CEI (desde 1996) e na dinâmica “tecnológica” da APEI, como, por exemplo, o InformAPEI, a primeira página oficial de Internet e a construção de grupos de "mailling"...
Será que é só para alguns isto, esta possibilidade, renovada pela vida fora (atentemos na actualidade: estamos a viver a era do ser humano aprendente e construtor do seu conhecimento ao longo da totalidade do seu tempo de vida!), de edificar um percurso em que, naturalmente, vamos (TODOS) podendo construir - e tendo, consequentemente, para apresentar - as ”tais provas dadas”? Construir este caminho é ou não um direito inalienável de todos… sim ou não? E será que “ser pessoa com provas dadas” é algo de inato, como marca característica de nascença, halo carismático, iniciático, a que apenas alguns têm, poderosamente, acesso e privilégios de utilização? Porquê?
Será que o conceito de que “todos merecemos ter as mesmas oportunidades” só é válido para os “nossos meninos”? Afinal, o que querem dizer as palavras, o que sentimos, quando as lemos e as ouvimos, sobre a sintonia que têm com o “que vai na alma das gentes”?
Tem sido notado por aí (em grande parte nos comentários que vão aparecendo em blogues e acções de campanha), que uma das listas candidatas aos órgãos sociais da APEI representa a "continuidade", a "confiança", a “permanência", o "bom trabalho" e que a outra lista representa a "mudança", a "insegurança", o "desconhecimento"...
Esta adjectivação, estamos em crer, tem sido definida e apresentada por pessoas que não têm acompanhado a vida da Associação nos últimos anos.
Se é certo que uma das listas apresenta um conjunto de pessoas que militam nos órgãos sociais actualmente eleitos, também não é menos verdade que uma parte importante dos "candidatos" da outra lista tem prestado, de forma activa e voluntária, uma colaboração intensa com a Associação, contribuindo para o valor, prestígio e pertinência que lhe reconhecemos quando, nos dias de hoje, nos referimos a ela.
A ver:
A São Bracons foi elemento eleito de uma anterior Direcção (onde, por exemplo, se observou um dos maiores crescimentos - em número de associados - da APEI) e contribuiu, activamente, para permitir um conjunto de dinâmicas que serviram de base a decisões associativas mais próximas, como seja a organização de dois Encontros Nacionais;
O Paulo Fernandes foi o primeiro Delegado eleito da Delegação Norte, tendo estado no grupo de profissionais que desenvolveu os esforços para que existisse uma primeira estrutura, germe da necessária descentralização. Nessa qualidade, realizou um “sem número” de acções de divulgação em zonas do interior nortenho, onde a APEI ainda nunca tinha chegado. Participou no projecto “O meu brinquedo..." como formador e também no primeiro estudo nacional sobre “Desenvolvimento de competências em educação pré-escolar", que esteve na génese das Brochuras da Matemática, Linguagem Oral e abordagem à escrita….
O Henrique Santos foi membro de duas anteriores Direcções, tendo estado na alteração de procedimentos administrativos e logísticos que permitiram, por exemplo, um crescimento sustentado da acção da Associação - alterações estatutárias, alteração dos processos de quotização, etc.) e foi também co-autor do projecto "O Meu Brinquedo é um livro" - agora "Crescer a ler" -, sem contar com a participação nos CEI (desde 1996) e na dinâmica “tecnológica” da APEI, como, por exemplo, o InformAPEI, a primeira página oficial de Internet e a construção de grupos de "mailling"...
A Leonor Albuquerque foi a directora do Centro de Formação de 2000 até 2006 (e membro eleito de uma Direcção de Abril de 2002 até 2008) que potenciou o crescimento exponencial da oferta formativa da Associação e esteve na comissão organizadora de 3 Encontros Nacionais da APEI: IX (2001), X (2003) e XI (2005);
A Elvira Silva é Coordenadora dos Cadernos de Educação de Infância há mais de seis anos, tendo sido, com ela, que se procederam a alterações gráficas e estruturais que permitiram a mudança sustentada e adequada às novas dinâmicas associativas;
A Glicéria Gil, a Rute Moura e a Patrícia Ramos colaboram activamente em alguns dos Grupos de Trabalho da APEI (CEI, Avaliação, Creche, etc.) desde há bastante tempo...
A Mónica Rolo tem trabalhado com a APEI - pelo menos desde 2004 - no sentido de levar formação à zona Centro, e escreve mensalmente para a revista "Educadores de Infância" com o objectivo de fundamentar práticas, promover a reflexão, a criatividade e consciencializar para a importância de fugir "à papa feita"...
Todos os outros membros (e os outros imensos apoiantes) querem disponibilizar o seu tempo e o seu conhecimento numa lógica de inclusão e disponibilidade, manifestando um interessado envolvimento e vontade de colaborar.
Por tudo isto, a "história" da APEI é também polvilhada pela iniciativa de participação livre e disponível de muitos dos candidatos da LISTA B.
A Associação não é (não pode ser!) comparável a um feudo. E as dinâmicas de partilha e de colaboração devem ser abertas e distintivas da matriz associativa, devolvendo-se, assim, aos associados, independentemente de estarem ou não em Lisboa, de poderem ou não aparecer presencialmente com a assiduidade que a proximidade física possibilita, uma APEI forte e plural, organizada mas diversificada, estruturada mas maleável e adaptada às diferentes realidades do que é ser-se educador em todo o país e nos mais variados contextos profissionais.
Continuemos a fazer perguntas: será que não se pode traçar outras metas, rasgar novos horizontes de trabalho para além da tranquila continuação de caminhos já consolidados, importantes, sem dúvida, mas que o serão tanto mais, quanto possam também servir de alicerce e de trampolim para novos voos, novas apostas?
E continuemos a perguntar: para além de dar continuidade e aprofundamento, muito lógicos e desejáveis, a parcerias com quem já nos conhece e nos respeita, será que não é igualmente importante alargar essas parcerias a outras organizações que ainda não nos conhecem e com as quais há todo um percurso colaborativo a construir?
Para que seja possível fazer mais (+APEI) é preciso informação, reflexão e acção. Vota! Não fiques à espera que "as coisas aconteçam!" Não fiques a achar que outros, seja que outros forem e seja por que razões forem, podem e sabem por/sem ti, decidem por/sem ti, agem e constroem por/sem ti.
O Movimento +APEI – Lista B
A Elvira Silva é Coordenadora dos Cadernos de Educação de Infância há mais de seis anos, tendo sido, com ela, que se procederam a alterações gráficas e estruturais que permitiram a mudança sustentada e adequada às novas dinâmicas associativas;
A Glicéria Gil, a Rute Moura e a Patrícia Ramos colaboram activamente em alguns dos Grupos de Trabalho da APEI (CEI, Avaliação, Creche, etc.) desde há bastante tempo...
A Mónica Rolo tem trabalhado com a APEI - pelo menos desde 2004 - no sentido de levar formação à zona Centro, e escreve mensalmente para a revista "Educadores de Infância" com o objectivo de fundamentar práticas, promover a reflexão, a criatividade e consciencializar para a importância de fugir "à papa feita"...
Todos os outros membros (e os outros imensos apoiantes) querem disponibilizar o seu tempo e o seu conhecimento numa lógica de inclusão e disponibilidade, manifestando um interessado envolvimento e vontade de colaborar.
Por tudo isto, a "história" da APEI é também polvilhada pela iniciativa de participação livre e disponível de muitos dos candidatos da LISTA B.
A Associação não é (não pode ser!) comparável a um feudo. E as dinâmicas de partilha e de colaboração devem ser abertas e distintivas da matriz associativa, devolvendo-se, assim, aos associados, independentemente de estarem ou não em Lisboa, de poderem ou não aparecer presencialmente com a assiduidade que a proximidade física possibilita, uma APEI forte e plural, organizada mas diversificada, estruturada mas maleável e adaptada às diferentes realidades do que é ser-se educador em todo o país e nos mais variados contextos profissionais.
Continuemos a fazer perguntas: será que não se pode traçar outras metas, rasgar novos horizontes de trabalho para além da tranquila continuação de caminhos já consolidados, importantes, sem dúvida, mas que o serão tanto mais, quanto possam também servir de alicerce e de trampolim para novos voos, novas apostas?
E continuemos a perguntar: para além de dar continuidade e aprofundamento, muito lógicos e desejáveis, a parcerias com quem já nos conhece e nos respeita, será que não é igualmente importante alargar essas parcerias a outras organizações que ainda não nos conhecem e com as quais há todo um percurso colaborativo a construir?
Para que seja possível fazer mais (+APEI) é preciso informação, reflexão e acção. Vota! Não fiques à espera que "as coisas aconteçam!" Não fiques a achar que outros, seja que outros forem e seja por que razões forem, podem e sabem por/sem ti, decidem por/sem ti, agem e constroem por/sem ti.
O Movimento +APEI – Lista B
Caro colega Paulo Fernandes reparei que menciona que participou no primeiro estudo nacional sobre “Desenvolvimento de competências em educação pré-escolar", que esteve na génese das Brochuras da Matemática, Linguagem Oral e abordagem à escrita. Está a referir-se a quê? Este “estudo” foi realizado onde? Quem mais participou? Poder-me-ia fazer chegar esse estudo? Gostaria muito de ter acesso a ele.
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